domingo, 1 de julho de 2012

AULA



Objetivo: Trabalhar  a leitura, e escrita e desenvolver a auto-crítica com alunos  da EJA, turma de inclusão via multi mídia, levando-os a se perceberem como parte que influencia a sociedade com o que são.



Dinâmica: Antes de trabalhar esse texto, poderá ser aplicada a Dinâmica do Espelho. Que consiste em distribuir espelhos para os participantes e pedir que por um momento analisem sua imagem e se questionem sobre qual a imagem eles transmitem para a sociedade (amigos, família, escola etc.) – positiva ou negativa. Boas ações, comportamento etc. Após um momento de discussão, introduzir o seguinte texto, fazer reflexões e montar um PwerPoint e visualizar no data show.



"O mundo é um grande espelho. Ele reflete de volta o que você é. Se você é carinhoso, se você é bondoso, se você é prestativo, o mundo se mostrará carinhoso, bondoso e prestativo para você. O mundo é o que você é".
Thomas Dreier
O caso do Espelho

Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos: - Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
- Isso é um espelho - explicou o dono da loja.
- Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
- O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
- É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho. Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando.

No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
- Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- Que foi isso, mulher?
- Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.
- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
- Mas  aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: - Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
-Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.
- Que é isso, menina?
- Aquele cafajeste arranjou outra!
- Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E completou, feliz, abraçando a filha: - Fica tranqüila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!

(Versão de conto popular de origem chinesa, por Ricardo Azevedo).

ATIVIDADES


1. Debate sobre o  entendimento do texto:


2. Construir em grupo de 2 um pequeno entendimento sobre texto  e achar os personagens do texto:

3. Copie as frases substituindo as palavras grifadas por um sinônimos:

4. Retire do texto as frase nominais ( e explique)

5. Retire do texto as frases Verbais (e explique)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Plano de aula

Plano de Aula

1. Identificação: Rodinei Marques
Turma Eja Educação Especial/ turma para Inclusão/ 06 alunos faixa etária de 18 a 34 anos
2. Conteudos: trabalhar leitura e escrita, via multimidia em 4 horas aulas.
3. Objetivos:
Geral: Proporcionar através da multimida, sala de recursos o processo de leitura e escrita para alunos em preparação para inclusão em escola regular.
Especificos: Compreender o desenvolvimento do processo da leitura e escrita para alunos especiais;
                     Desenvolver a autonomia mediante textos reflexivos a escrita como forma de inclusão social;
                     Analisar a interatividade com a tecnologia assistiva e seu processo na aprendizagem.

4. Procedimentos: a aula será desenvolvida com apresentação de texto no pc em paginas interativas, uma interpretação do mesmo e comentários sobre o que referia-se o mesmo. Posteriormente será criado um powerpoint com a participação dos alunos com figuras e frases desenvolvidas pelos educandos sobre o texto, e montagem com fotos dos mesmos e passado no data show. Para que os mesmos possam compreender que a construção do conhecimento acontece em conjunto numa relação direta entre educar e educando e educando X Educando.
5. Recursos: textos nas paginas interativas/ powerpoint/  data show,
6. Avaliação: A avaliação acontecerá mediante uma observação, que  levará em conta a participação, a socialização em grupo, o processo de aprendizagem de cada educando valorizando a construção decada sujeito mediante o ponto de partida de cada educando, suas limitações  e obstaculos que foram vencido na leitura e escrita.